SEM UM FIM
Tuas mãos me acariciam nas solidões das noites em suspiros;
E, a rosa vermelha, sem seus espinhos, banham-me com beijo d'amor;
Sobre sonhos e quimeras das luas que brilham em véu de nuvens;
Sobre o tapete do luar do infinito céu azul da minh'alma iluminada.
Minhas saudades estão afogadas em outras eras;
Apagaram-se nas luzes radiantes das estrelas em dia;
Num passeio, eu,contido, no amor divinal;
entregando-me ao coro celestial em oração;
Por ter o teu amor num cantar consolador;
Em mim um prece em romaria...
Nossas vidas sem destinos em reza.
Nos mares, pântanos, jardins d'amor sem fim;
Porque vivemos cada instante um cantar de louvor;
Porque tu és o fado que me estia ao me teres em poesia