SODOMA E GOMORRA (SONETOS)
SODOMA E GOMORRA (SONETOS)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Cidades perversidades que existiram junto ao mar morto,
Sensualidade libertinagem a cada um que veio a praticar,
Bebedeiras as sujeiras das pessoas a se comportar,
Na corrupção da alma pelo seu contentamento absorto.
Cidade do pecado maior como Babilônia a um orto...
Viciados ninfomaníacos da proibição que vem vetar,
Bagunças generalizadas a que ninguém faz respeitar,
Por um descaminho ligados por um ramo desviado a torto.
Dos chiqueiros impregnados lugar habitat do sujo porco,
Profundezas de um precipício que quando cai, cai morto,
Almas em desespero gritando pelo fogo quente a queimar.
Desregramento condenamento do lugarejo que há a afundar,
Julgado pela perdição das balbúrdias que vem a desmontar;
Simbolizando todas as cidades prevaricadoras a causar desconforto.
Para quem é do bem ficando longe do mal por algum triste desporto...
Destruição a demolição de um fragmentado ou afundado partido porto.
Sodoma e Gomorra desvario símbologico a podridão do homem a pecar;
Babilônia ou Babilônia européia muitas cidades do mundo vindo a se condenar.
Isto no tempo de Abrão na terra que mana leite e mel a um turbante como gorro,
Homens bem aventurados com o manto sagrado a seu soberano forro,
Amor fraterno correspondido a todos os ligados retornos,
Do homem para com Deus retribuindo pelo seu real entorno.
Pompéia era o porto dos viajantes que recebiam prazeres a jorrar,
Nínive foi soterrada por seus pecados quentes sobressalentes a morno.
Cidades dos mal na tua hora a que está prestes a enfim desmoronar.
Da primeira humanidade a sua sensualidade e idolatria como desagradar,
Beserba a deuses animais ou imagens pela superstição a que queira elevar,
Atlântida e Lemúria na época do neto de Noé, Peleg, afundando tudo a adorno.
Destruídas as condenações das imoralidades irresponsabilidades de um pornô;
Mar de fogo eterno grande recebido por pobres pecadores queimando a este forno.