NUNCA ME APARTAREI
Na ribeira do Sanhauá me assento;
E vislumbro as belas paisagens fluentes;
Que convergem para o mar em vento;
Num bailado de pássaros a assobiarem...
Sinto-me um ilha num bosque de flores;
Onde a natureza declama um lindo poema;
Para que tudo seja adormecido em música;
Num doce cantar, numa eterna Paraíba...
Ah! Quão, maravilhoso é sentir o beijo do sol;
Quando a tardinha se põe em todas vistas;
Em suspiros de chuvas de um verão caloroso.
Sinto o quanto se faz melodia o toque das harpas;
Em meio as árvores, jardins, canteiros de rio;
Lendo em meus olhos um lagrimejar de adeus.
Sérgio Gaiafi