A VISITA DO VELHO SENHOR
Ó tristeza, sinto-me sozinho;
Segui por tantos caminhos;
Que o pranto que eu derramei;
Foi para poupar os teus carinhos...
Quando tu chegastes com aquele abraço;
Recordei dos meus tempos de criança;
Quando eu não era fugaz, nem descrente;
Porém, eu sou grato pela porta que se abriu.
Busco, hoje, a paz e a esperança de quem me quis;
E, depois dos fracassos, estou nos teus braços;
Porque tu trouxestes um alento para meu fardo.
Hoje, nós somos a luz da esperança;
Pois entreguei-me ao teu amor;
à minguar os espinhos que havia num caminho.
Sérgio Gaiafi