EU NÃO MORO MAIS AQUI
Quero sentir teu corpo no meu;
Olhar teus olhos e dizer palavras;
De amores eternos, juras!
Juras que não sejam secretas;
Eu o amo como o orvalho em hálito frio;
Porque estamos na primavera em inverno;
Onde flores soltam pétalas e nos banha;
Com o aroma doce dos campos.
Ah! como sinto-me feliz por tê-lo em mim, uma alvorada;
E, eu quisera te ter para sempre em nuvens de sabão;
Para assim sentir-me flutuante em bolhas d'amor.
Sei que bem sabes o quanto amo-te;
Mas nunca respondes porque em orvalho;
Silêncio impermanente como o vento d'alma.