NAIR DE TEFÉ (SONETOS)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Da primeira mulher caricaturista do mundo a inspiração,

Filha do Barão de Tefé nobre no seu tempo a propagar,

Uma alta sociedade que esbanjava posições de esnobar;

A uma inovada complacência a sua diferente conjugação.

Segunda esposa do viúvo Marechal e presidente da nação,

Nona primeira dama do Marechal Hermes da Fonseca a casar,

Nair de Tefé Hermes da Fonseca mulher refinada a elucidar,

Uma moda diferenciada francesa como a desta nossa locação.

A primeira dama que mais tempo permaneceu com galardão,

Dos 67 anos ocupando um posto imposto a sua posição;

Marido presidente do Brasil com as suas ordens a comandar.

Mulher artística como política da sua agilidade de brilhar...

Foi em seu tempo amiga da mecenas Laurinda a socializar...

Santos Lobo numa elevada socialite predominante a redenção.

Lançou moda como da calça comprida para circulação,

Para mulher esportista ou as estirpes poder livre usar;

Foi pintora, cantora, atriz, modelo e pianista a solo dedilhar,

Promotora de saraus no palácio presidencial a apresentação.

Montadora de cavalo como proprietária de uma suma exibição,

Elegante a sua beleza visto pelos olhos prontos a ipnotizar...

Genealógica da sua mãe Maria Luiza Dodswort a sustentar,

Um nome contemplado de uma família tradicional por menção.

Itaguaí Rio de Janeiro Fluminense a sua permanecida localização,

Para o Distrito Federal amiga de Chiquinha Gonzaga das canções;

Amante da música popular elevando a sua erguida sala de estar...

Levando para tocar nos teatros e plenários contrariando ou inovar,

Um tipo de música do povo interpretada como de simples a vulgar;

NAIR de Tefé invertido faz Teatro RIAN homenageando sua ascensão.

Talvez edificado por um grande amor do seu marido a sua grande paixão,

Ou a da filha única resultado do Barão com a baronesa a cônjuge relação.