TERRA DE GIZ

Quando pequenino-infante eu olhava para o roçado...

Via o sol escaldante no tapete árido até o sombreiro;

havia lá uma jabuticabeira frondosa com bolinhas em veludadas;

Parecia mais diamantes perolados como se fosse um ametista!

Eu sorria e nada fazia para mudar o meu destino;

Pois, se o burro zurra, eu ficava rosado e de longe avistava;

Porque na terra escrito em barro seco, ninguém levava nada;

E assim, eu crescia como grama a ler o pequeno príncipe.

E, quando rapaz, saia...Passeava por todo campo seco;

Olhava a lua em tempos, porém, nesse período, chovia no roçado;

E eu um pouco distraída sentia-me como um herói, talvez o albatroz.

Ah! Eu cresci feliz meio os espinhos da rosas murchar em pés seco;

Mas, minha felicidade depois da porteira foi o caminhar heroico;

De uma pátria sem nacionalidade que abria caminhos para felicidade.

Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 16/05/2020
Código do texto: T6949451
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