TERRA DE GIZ
Quando pequenino-infante eu olhava para o roçado...
Via o sol escaldante no tapete árido até o sombreiro;
havia lá uma jabuticabeira frondosa com bolinhas em veludadas;
Parecia mais diamantes perolados como se fosse um ametista!
Eu sorria e nada fazia para mudar o meu destino;
Pois, se o burro zurra, eu ficava rosado e de longe avistava;
Porque na terra escrito em barro seco, ninguém levava nada;
E assim, eu crescia como grama a ler o pequeno príncipe.
E, quando rapaz, saia...Passeava por todo campo seco;
Olhava a lua em tempos, porém, nesse período, chovia no roçado;
E eu um pouco distraída sentia-me como um herói, talvez o albatroz.
Ah! Eu cresci feliz meio os espinhos da rosas murchar em pés seco;
Mas, minha felicidade depois da porteira foi o caminhar heroico;
De uma pátria sem nacionalidade que abria caminhos para felicidade.
Sérgio Gaiafi