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Sou o pescador de ondas de espumas cristalinas que me banham;

E lava-me com o salgado turquesa que amarela n'areia da praia;

Nadando suavemente depois te ter em veludado a praia ensolarada;

Que inebriante fala da noite passada em cachoeiras de lenções.

E o vento com seu zumbindo terno me balança em céu adocicado;

Pelo mel da ressaca ainda que bem cedo, adormecido pelo véu;

Aquecendo-me em bolinhas de sabão o violão a tocar para Oxalá;

Um ponto cruzado em giz que meus sentem em nevoeiro passar...

Ó, Oxalá! Eu sou grato pelas benção derramadas em mim;

Pela chuva de pétalas que voam pela cidade despida;

vestida com teu branco de amor e paz.

Assim, sou eu o canto do boto que antes era pescador.

Porque estava nascendo das águas de Iemanjá;

Com folhas em meu corpo, curando-me das dores.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 01/05/2020
Código do texto: T6933784
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