TERRA ÁRIDA
Sozinho, eu fico a olhar paisagens...
Estrelas que caem no meu violão;
Em melodias que suavemente voam;
Pelas sombras enluaradas do sertão.
Sinto a brisa fria envolver-me;
Como um perfume de sândalos;
Que me chama de serenata.
A lua que brilha em cheiro.
Sou a mão que em sol maior toca o amor;
para que as horas passem como um baile;
Que colore a caatinga nas luzes dos pirilampos.
E ao findar dessa música em suave guardados...
Lembranças do tempo que me doei em amor;
Em quanto estavas tu guardado em soledade.