CONTRADITORIEDADE (SONETO)

CONTRADITORIEDADE (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Morreu baleado ou suicidado foi de Coronavirus,

Enfartou devido a hipertensão, ou atropelado,

Caiu do andar mais alto, ou foi estrangulado...

Mordida ou picada a algo peçonhento, ou vampiro.

Malfadada política de uma mídia covarde, a tiro,

Acidentes e indigentes nos endereços localizados...

Imprudências ligadas às faltas de higiene permeados;

Descasos perpetuando a estupidez gerando vírus.

Morrendo longe daquilo que descreveram a laudo,

Não existe mais homicídios, feminicídios marcados,

Genocídios destruidores dos valores descasualizados.

Regimes doutrinadores eliminadores dos papiros...

Estatísticas de uma desordem a roubos perpetuados;

Morrendo de qualquer doença, no registro Coronavirus.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 28/04/2020
Reeditado em 28/04/2020
Código do texto: T6931261
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