CONTRADITORIEDADE (SONETO)
CONTRADITORIEDADE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Morreu baleado ou suicidado foi de Coronavirus,
Enfartou devido a hipertensão, ou atropelado,
Caiu do andar mais alto, ou foi estrangulado...
Mordida ou picada a algo peçonhento, ou vampiro.
Malfadada política de uma mídia covarde, a tiro,
Acidentes e indigentes nos endereços localizados...
Imprudências ligadas às faltas de higiene permeados;
Descasos perpetuando a estupidez gerando vírus.
Morrendo longe daquilo que descreveram a laudo,
Não existe mais homicídios, feminicídios marcados,
Genocídios destruidores dos valores descasualizados.
Regimes doutrinadores eliminadores dos papiros...
Estatísticas de uma desordem a roubos perpetuados;
Morrendo de qualquer doença, no registro Coronavirus.