NO FRIOZINHO DA MANHÃ (SONETO)
NO FRIOZINHO DA MANHÃ (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Acordar no friozinho do inverno, gelada manhã,
Saindo debaixo das cobertas, trêmulo enfrentar,
Quentinho cantinho de quem tem para morar,
Um chá de camomila, ou adoçado a gosto hortelã.
Agasalhos cobertores dos mais aquecidos a lã,
Amor lado a lado deitar estando felizes a amar;
Relentos dos ventos friorentos fazendo arrepiar,
Abandonados tormentos a um clã manhã terçã...
Água gelada resfriando o tempo pelo cacho da maçã,
Gritos e aplausos daqueles que faz para vida uma fã...
Sorrindo sempre quando surge um brilho do dia a raiar.
Lares dos casais familiares a quem tem algo para deitar;
Quentinho cantinho acalantados com algo para esquentar;
Grande amor dosador desta louvada manhã, novo amanhã.
BOM DIA...