O SILÊNCIO É ELEGANTE
Eu calo-me diante dos fatos em minha volta descoloridos;
Estou colorido pelos versos de flores em poesia d'amor;
Porque meu semblante de paz flutua no arco-íris além...
Estou grato pela música no ar, solfejando em pétalas, um declamar.
Sou um santuário que reza em oração, apreciando minha cantiga;
Pelo fato de eu ser lições acenando a paz em mim, o estar-bem;
E assim caminho, entre estradas de espinhos que não me ferem;
Porém, eu faço-me jarro d'água para molhar a planta baixa em lágrimas.
Sou o inteiro verbo amar em perdão, e louvarei em sol tua curva tênue;
E quando o esplendor da lua surgir no céu cintilante para mim reluzir;
Não recordarei das curvas adormecida em teus sonhos não coloridos.
E todos os dias eu farei jus para minha poesia em silêncio;
Pelos meus dias de gratidão em prece, protegendo-me dos algozes;
Porque minha aparência viva não é-me de dor, e sim, d'amor em poesia.