QUARENTENA (SONETO)
QUARENTENA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Devemos sentir só quando não fazemos aquilo que gostamos,
Quando protegemos daquilo que pode ser fatal às nossas vidas,
Causando estragos as estigmas marcadas a casual ferida;
Internações que colhemos dos males desmedidos que adotamos.
Daquilo que vivemos quando de algo saímos e depois entramos...
Chegadas as esperas das esmeraldas presenteando boas vindas,
Sinfonias as vias das manhãs hortelãs as mulheres bem lindas;
Assentos alentos relentos expectativas do que está passando.
Cavernas eremitas das relíquias do valor a que compramos;
Um livro aberto sobre as mãos lido o que está protagonizando...
Versículo fascículo as realezas de uma frase que a alegria brinda.
Lampião candeeiro a uma luz vagando ao que está iluminando,
Barulhos alarmam amores da paixão preso a uma Berlinda;
Escondendo silêncio a que a sós segue isolado conversando.