QUARENTENA (SONETO)

QUARENTENA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Devemos sentir só quando não fazemos aquilo que gostamos,

Quando protegemos daquilo que pode ser fatal às nossas vidas,

Causando estragos as estigmas marcadas a casual ferida;

Internações que colhemos dos males desmedidos que adotamos.

Daquilo que vivemos quando de algo saímos e depois entramos...

Chegadas as esperas das esmeraldas presenteando boas vindas,

Sinfonias as vias das manhãs hortelãs as mulheres bem lindas;

Assentos alentos relentos expectativas do que está passando.

Cavernas eremitas das relíquias do valor a que compramos;

Um livro aberto sobre as mãos lido o que está protagonizando...

Versículo fascículo as realezas de uma frase que a alegria brinda.

Lampião candeeiro a uma luz vagando ao que está iluminando,

Barulhos alarmam amores da paixão preso a uma Berlinda;

Escondendo silêncio a que a sós segue isolado conversando.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 14/04/2020
Reeditado em 15/04/2020
Código do texto: T6916443
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