QUANDO O AMANHÃ CHEGAR

Eu caminhei por caminhos turvos em meio ao caos do coração;

Sentimento lucubre que fazia-me amargo pela partida do amor;

Partida nunca chegada em mim, apenas eu era o vento a bater...

Porque na minha aparência eu sofria de um não chegada, rejeição.

Ah! Como eu esperava o amanhã com o semblante triste na varanda;

Era um tormento terno porque havia pássaros rasgando o véu do céu.

Sempre a procurarem repouso nas tardes que cigarra cantava chuva;

E o vento batia, depois, acariciava meu dia, em lindo pentear em lua.

Eu pensava num outro dia, pois, certamente em poesia eu viria o acaso;

E quando as badaladas do sino da igreja tocasse seis horas, meu amor...

Algo que chegaria com a brisa do vento e as estrelas anunciando.

Ó, não existe tamanha expectativa de um eu lagrimejando em pranto;

Pois, se eu esperei a vida toda por um amor, se desfez em lua;

E quando o sol surgir no céu enxugarei as lágrimas do meu véu.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 13/04/2020
Código do texto: T6915342
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