QUANDO O AMANHÃ CHEGAR
Eu caminhei por caminhos turvos em meio ao caos do coração;
Sentimento lucubre que fazia-me amargo pela partida do amor;
Partida nunca chegada em mim, apenas eu era o vento a bater...
Porque na minha aparência eu sofria de um não chegada, rejeição.
Ah! Como eu esperava o amanhã com o semblante triste na varanda;
Era um tormento terno porque havia pássaros rasgando o véu do céu.
Sempre a procurarem repouso nas tardes que cigarra cantava chuva;
E o vento batia, depois, acariciava meu dia, em lindo pentear em lua.
Eu pensava num outro dia, pois, certamente em poesia eu viria o acaso;
E quando as badaladas do sino da igreja tocasse seis horas, meu amor...
Algo que chegaria com a brisa do vento e as estrelas anunciando.
Ó, não existe tamanha expectativa de um eu lagrimejando em pranto;
Pois, se eu esperei a vida toda por um amor, se desfez em lua;
E quando o sol surgir no céu enxugarei as lágrimas do meu véu.