SEMPRE NU
SEMPRE NU
Enquanto estiver acessa as luzes do céu;
Não pedirei nada para lua caída em estrelas;
Porque ser-me-ia um mar de tristeza despir-me novamente por inteiro;
Pelo dia passado em veste depois tirada na noite em agonia.
E nem o bravo efêmero clarão dos raios que ainda se põem;
Eu me subjugaria um tolo em falácias que foram-me ditas;
Nas repedidas orações em prece meio a reza em sinfonia;
Pois sempre estive só, nu, entre as paredes do meu viver.
Eu sei que na hora da partida há sempre um adeus para dizer;
Porque eu bem sei o quanto estou chorando em pingos de chuva;
Pelo fato de ser eu nostalgia, não fazes tu miragem ao desapareceres...
Sei que o brando colorido do sol enquanto dia nublado pode ser brisa;
Caso a tempestade não venha com o perfume das orquídeas,sou terra;
Chão em espera pela semente de outro para germinar dias de semear.
Sérgio Gaiafi