SEMPRE NU

SEMPRE NU

Enquanto estiver acessa as luzes do céu;

Não pedirei nada para lua caída em estrelas;

Porque ser-me-ia um mar de tristeza despir-me novamente por inteiro;

Pelo dia passado em veste depois tirada na noite em agonia.

E nem o bravo efêmero clarão dos raios que ainda se põem;

Eu me subjugaria um tolo em falácias que foram-me ditas;

Nas repedidas orações em prece meio a reza em sinfonia;

Pois sempre estive só, nu, entre as paredes do meu viver.

Eu sei que na hora da partida há sempre um adeus para dizer;

Porque eu bem sei o quanto estou chorando em pingos de chuva;

Pelo fato de ser eu nostalgia, não fazes tu miragem ao desapareceres...

Sei que o brando colorido do sol enquanto dia nublado pode ser brisa;

Caso a tempestade não venha com o perfume das orquídeas,sou terra;

Chão em espera pela semente de outro para germinar dias de semear.

Sérgio Gaiafi

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 12/04/2020
Código do texto: T6915156
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