OS NAVEGANTES

flores murcham, murchinhas...

Espalhadas pelo chão de pedra;

Mortas em retalhos, retalhados...

Cobertas por areia salgada.

Perfume espalhados pelas terras;

Em lágrimas de mar em prece;

A pedir ao alento um vento;

Para que haja uma tempestade.

Os ventos espalha as cinzas de pétalas;

De todas as cores em arco-ires, espera;

Se não cair a noite o sol entristecerá.

Ó, céus! Quanta amargura nos lábios a falar...

Palavras que faz-se alijar a notícia que esperam;

Os navegantes, senhores, pescadores de sonho.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 03/04/2020
Código do texto: T6905366
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