OS NAVEGANTES
flores murcham, murchinhas...
Espalhadas pelo chão de pedra;
Mortas em retalhos, retalhados...
Cobertas por areia salgada.
Perfume espalhados pelas terras;
Em lágrimas de mar em prece;
A pedir ao alento um vento;
Para que haja uma tempestade.
Os ventos espalha as cinzas de pétalas;
De todas as cores em arco-ires, espera;
Se não cair a noite o sol entristecerá.
Ó, céus! Quanta amargura nos lábios a falar...
Palavras que faz-se alijar a notícia que esperam;
Os navegantes, senhores, pescadores de sonho.