VEJO-ME PELA JANELA D'ALMA
Durante muito tempo estive alado...
A voar com os pássaros em bando;
Com medo de me perder em pranto.
No vácuo deserto do infindo céu.
Eu procurava nas nuvens respostas.
Para minhas perguntas vagas em cor;
Que eu acostumava pincelá-las em papel.
Quando eu tina pincéis e papéis.
Ah! Quão feliz eu era antes de me perder;
Por entre linhas de jornais em ondas;
Como o celeste mar em branco e azul.
Hoje, minha notícia, é-me feliz o canto;
Num encanto do meu recanto em poesia;
Permanente, transitório, impermanente.