IR NA RUA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Devo ir a rua fazer algo de minha precisão,

Sair de casa do local onde fui me internar,

Quarentena da ameaça a me resguardar,

Trocando um sorriso por um aperto de mão.

Lojas daquilo que de necessário é para comprar,

Companhias comprazadas pelas unidas mãos,

Passadas distraem os calçados pelos chãos,

Encontrando aquela que chega para de amor amar.

Caído espalhado a sorte daquilo que vem a achar,

Marquises ambientais as sombras de um lugar,

Guardadas as lembranças das saudosas recordações.

Paisagens viagens pelos passeios visitas das ações,

Passando pela porta e depois pelos aberto portão,

Ir a rua no sol ou lua saindo a fora para afinal ter aonde andar.