CAFÉ
Uma xícara quente de café
Não deve ser nem doce ou amarga.
Na medida correta não se larga,
Sorvendo até o ar que nela houver.
E o gosto insuperável como que
Adocicasse a alma bem alarga
A vontade de uma nova carga
Para a boca jamais dele esquecer...
Há quem trague um cigarro ou fique à toa
Depois de um bom gole, mas na boa,
Poucos sentem o gosto da bebida
Que à xícara da boca desejada
Tem a fórmula simples transformada
No melhor elixir que há na vida.