NO TEOR DA MADRUGADA (SONETO)
NO TEOR DA MADRUGADA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Este sono que não vem neste silêncio de amém,
Barulhos de música ao longe incita a alusão das farras,
Jóias pesadas pelas precisões das usadas Barras,
Quando alguém sai a procura de um outro alguém.
Buzinaços a chegada ou a partida de um viajante trem,
Brigas e discussões pressupõe as folgas das marras,
Namoros dos bolos intermediados as paixões das garras,
Impressões exatidão de uma direção indicando o que vem...
Incenso aromatizado a quase dopado a hora que o sono vem,
Noite nas ruas por onde nada se vê, ou nada a nada a tem...
Lares lacrados pelas trancas substituindo as fechaduras amarras.
Quase que Dormindo ao efeito dos comprimidos alcaparras...
Descuidos da escuridão que a alguma coisa a esbarra...
Sonhando com a realização de conseguir mais que aquém.