NO TEOR DA MADRUGADA (SONETO)

NO TEOR DA MADRUGADA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Este sono que não vem neste silêncio de amém,

Barulhos de música ao longe incita a alusão das farras,

Jóias pesadas pelas precisões das usadas Barras,

Quando alguém sai a procura de um outro alguém.

Buzinaços a chegada ou a partida de um viajante trem,

Brigas e discussões pressupõe as folgas das marras,

Namoros dos bolos intermediados as paixões das garras,

Impressões exatidão de uma direção indicando o que vem...

Incenso aromatizado a quase dopado a hora que o sono vem,

Noite nas ruas por onde nada se vê, ou nada a nada a tem...

Lares lacrados pelas trancas substituindo as fechaduras amarras.

Quase que Dormindo ao efeito dos comprimidos alcaparras...

Descuidos da escuridão que a alguma coisa a esbarra...

Sonhando com a realização de conseguir mais que aquém.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 23/03/2020
Reeditado em 23/03/2020
Código do texto: T6894602
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