SOLIDÃO D'AMOR
O vento acaricia minh'alma frêmito;
Que deslisa o dia pela noite quando cicias;
Pela lua que geme em tom, um poesia.
D'amores que abrasam-se nos suspiros.
Ó vento, que sorridente ilumina o tempo;
Pelo sol do se ter n'almas, corpos suados...
Molhado em perfume d'amores em curvas.
Ó suave amor que envolve-me aos teu beijos!
O orvalho do amor em sol num dó maior inspira;
Pela musicalidade em ondas do cantarolar em notas;
Mostro-nos o caminho além do horizonte, o enamorar...
E somos os eus em nós multiplicando-se nos tapetes;
Verdejantes das noites em dia pelos dias d'amor.
Onde somos solidão, pois, pensamos sós entre o querer.