SOLIDÃO D'AMOR

O vento acaricia minh'alma frêmito;

Que deslisa o dia pela noite quando cicias;

Pela lua que geme em tom, um poesia.

D'amores que abrasam-se nos suspiros.

Ó vento, que sorridente ilumina o tempo;

Pelo sol do se ter n'almas, corpos suados...

Molhado em perfume d'amores em curvas.

Ó suave amor que envolve-me aos teu beijos!

O orvalho do amor em sol num dó maior inspira;

Pela musicalidade em ondas do cantarolar em notas;

Mostro-nos o caminho além do horizonte, o enamorar...

E somos os eus em nós multiplicando-se nos tapetes;

Verdejantes das noites em dia pelos dias d'amor.

Onde somos solidão, pois, pensamos sós entre o querer.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 18/03/2020
Código do texto: T6890731
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