PRENÚNCIO DO ANOITECER
A íris de sublime encanto prenuncia a noite bela.
Há um misto de serenidade e alegria
No perfeccionismo poético da natureza,
Enquanto o sol se esvai no infinito!
Tudo então ganha sentido
Na calmaria terna desse apogeu de paz,
E meus olhos se inebriam feito lume
No silencio e na razão do meu pensar.
Em tons de suave melancolia e glória
A lembrança crepuscular permanece tácita
Como lendas infantis perpetuando na memória.
É como se chuva de estrelas caísse do céu
Distraindo a parte triste do mundo
E as auguras nefastas de abandonados mausoléus.