ECOLOGIA (SONETO)
ECOLOGIA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Dos pássaros com as asas abertas no ar a voar,
Peixes as águas submersos universos fluindo a nadar,
Subterrâneos escaravucando o solo no seu pólo a cavar,
Terráqueos sobre o chão a ser caça ou a presa a caçar.
Pantanais as ilhas fluviais com águas empocadas a encharcar;
Desertos das areias secas com o calor que induz a tudo queimar,
Terra, mar, fogo e o complemento elemento das moléculas do ar,
Habitats naturais Umbrais de cada vida a vir sucumbir no seu lar.
Insetos vertebrados e invertebrados nocivos ou inofensivos a trafegar,
Dos que vivem nos bosques, matas, campos ou florestas ultrapassar,
Superfícies planaltos, morros, serras ou planícies camuflando com o lugar.
Umidades unidades de espécies sobrevivendo sobre o que é a desbravar,
Lamaçais com locas ou assoreamentos despontados para o fundo aterrar,
Estudos das ligações entre os seres viventes e o ambiente a tudo conciliar.
Anfíbios da terra para a água doce ou salobra do rio com o mar,
Herbívoros alimentando da relva verde fazendo um aparo a desmatar,
Répteis a manter a sua temperatura do calor ao frio quando repousar,
Peçonhas das que tratam com aquelas que é para fatal matar.
Aves de rapinas ou de arribação das que voam lugares mais altos a sobrevoar,
Presas ou frutos correndo ou caídos pelo chão numerosos a se espalhar,
Masurpiais ou roedores as espécies paquidermes galopando ao andar,
Mamíferos terrestres ou aquáticos do leite materno a se procriar.
Cascatas, cataratas ou cachoeiras a abundâncias dos líquidos a jorrar,
Vegetais adequados do seu lugar a síntese por onde vem a fecundo brotar,
A um tipo de vida ligado ao espaço dos maços a uma erva a cada alimentar.
Dos que comem frutas ou comes carnes frescas quando a fome vem acirrar,
Objetos com vida como sementes das ervas quando for a mariscar;
Quando caçam, buscam ou pastam as pradrarias que há para atento viajar.
Das erosões e cataclismos se formaram os montes desfiladeiros como altar,
Dos pingos ou gotas das chuvas surgiram as nascentes correntes a jorrar,
Os córregos, rios, valas, valões escorregando hume as correntezas para o mar,
Tabatingas, aréolas ou argilas, betumes para os asfaltos lisos a sutil trafegar.
Florestamentos reflorestamentos trabalhos dos ventos, pássaros a gorgear,
Bicas mananciais adutoras nas sedes redes a busca louca de embebedar,
Vidas sobrevidas sobrevivendo as sementes dos dentes no solo a terminar,
A preciosidade da água para se ter qualquer vida está nossa água faz precisar.
Da fotossíntese dos pólen das flores dos beija-flores ou outros pássaros a sugar,
Sol solidificado com os seus raios solares sobre a fauna e a flora a relacionar,
Serenos ou neblinas, climatização ornamentação comparação como que a natureza vem cuidar.
Cada animal a sua vivacidade camuflando do alimento do que ele poderá ser, ou alcançar,
Carnívoros ou vegetarianos vidas alimentando de vidas dos milagres a proporcionar,
Da criação do mundo oriundo daquilo que cada destino de cada pino a que faz algo gerar.