QUANDO SE PERDE O SONO (SONETO)

QUANDO SE PERDE O SONO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Na madrugada ou a qualquer hora do sono a acordar,

Qualquer ruído no silêncio levanta a espantada atenção,

Copos de águas da geladeira refresca a uma oração,

Passos repassos do interior da casa a esmo caminhar.

Ligando na programação do leito que há para despertar,

Estresses do dia a dia despertam as horas às pretensões,

Monstros fosforicos dos pesadelos suspiram aparições,

Pandemias ou epidemias impulsão medos a ciente espantar.

Depressões intensas a hora faz testemunhar a ver o dia clarear,

Barulhos bagulhos de um veículo na rua próxima a passar,

Talvez refletindo no incolor a suponhar ter uma coloração.

Indesejáveis modelos da mordida de um bicho abocanhando o vão,

Acordando a vizinhança que dorme na busca de uma transformação,

Quando se perde o sono sirene faz todos sonolentos acordar e depois levantar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 02/03/2020
Reeditado em 02/03/2020
Código do texto: T6878365
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