QUANDO SE PERDE O SONO (SONETO)
QUANDO SE PERDE O SONO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Na madrugada ou a qualquer hora do sono a acordar,
Qualquer ruído no silêncio levanta a espantada atenção,
Copos de águas da geladeira refresca a uma oração,
Passos repassos do interior da casa a esmo caminhar.
Ligando na programação do leito que há para despertar,
Estresses do dia a dia despertam as horas às pretensões,
Monstros fosforicos dos pesadelos suspiram aparições,
Pandemias ou epidemias impulsão medos a ciente espantar.
Depressões intensas a hora faz testemunhar a ver o dia clarear,
Barulhos bagulhos de um veículo na rua próxima a passar,
Talvez refletindo no incolor a suponhar ter uma coloração.
Indesejáveis modelos da mordida de um bicho abocanhando o vão,
Acordando a vizinhança que dorme na busca de uma transformação,
Quando se perde o sono sirene faz todos sonolentos acordar e depois levantar.