Cais



Sempre trarei o amor como um odre,
Conformado e justo no bote,entre coisas,
Amor se mede a palmo e a palmo se esgueira
È abraço gasto dentro do mesmo abraço,escasso seu inventário.

O amor carrega pelas mãos os sentidos
Devorará teu corpo noutro tempo
Como um móvel de sala de viver e estar vivendo
 Mudará o vento ,não a casa,essa é de sustento.

O amor mudará o mundo,não vergará as coisas,o cais profundo
Nem a estreita envergadura,furará teus sapatos e o chão
Mas não deterá o drama e nem o fiz por aprendiz

O amor mudará o corpo e a andadura e a mobília
Coração quando é pesado,vazio de tanta coisa,aluguel é de nivel
Sou eu de aprendiz,de vê-lo mais longe !






 
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 26/02/2020
Reeditado em 26/02/2020
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