Fica atenta...
Por vez, dividir o meu tempo, me castiga,
Assim, quase sempre, desejo a solidão.
E mais, há quem diga: conversas só lhe dão...
Ainda que se disfarcem de afável cantiga.
Antes que deleite a minha inspiração antiga,
Por ser grotesca, concede-me o teu perdão;
Atende o meu apelo, e a ti terei gratidão
A ser assim, ouve-me atenta, e sem fadiga.
Palavras nos traem, e trair se deixam,
Pois têm intenção única: criar enredo;
Com isso, sem pudor, seus pares enfeixam,
Nos deixam confusos, e nos pedem segredo,
Na esperança que estas letras mais se encaixam:
Feliz de ver-te dever-te-ei mais um brinquedo...
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