AS SANDÁLIAS DO PESCADOR

Deixem-me em paz no meu santuário;

Onde minhas vestes são de cor púrpura;

Lavadas pelo sangue do cordeiro imolado;

Com linho branco cravejado de pétala.

Deixem-me em paz no meu átrio;

Onde os pássaros voam em bando;

E circundam-me em flauta-doce;

Que repouso um cantar à Oxalá...

Ó Oxalá, louvores cantarei pelas transgressões;

Que trinfou sobre minha vida sorumbática;

Onde lágrimas era lamentações em lagos...

Hoje, tudo é-me uma montanha de rosas;

Perfumando meus dias e minhas noites;

Fazendo legado nessa terra de amor.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 23/01/2020
Código do texto: T6848360
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