SILENCIOSO DIA
Estou silente no silêncio da madrugada;
Que grita na minh'alma o desabrochar;
Como um flor perdida no jardim esquecida;
Pelo tempo que não se pode apagar em luas...
Da janela do meu quarto, o vento...
Vagueia solitário abençoando o assoviar;
Dos que ainda perambulam pelas ruas;
Desejando alcançar as estrelas nuas.
Em lua, ponho à dormir alado...
E os sonhos levam-me ao céu;
Com se eu fosse os pássaras de papel.
Eu começo a voar pelos labirintos flutuantes;
Estradas, vilas, campinas, ruas vazias...estreitas!
Tento acalantar o fustigado poetizar de serenada.