SONETO DE DESPEDIDA
Ao cair da tarde a saudade é tanta
Vindo o por do sol onde a noite espreita
Cálida sopra brisa e o crepúsculo deita
Nesta terra fúnebre que a semente planta.
O peito soluça travando a garganta
Rubro o céu se mostra fazendo lembrar
Lindas andorinhas voando a bailar
Trazendo a saudade fiel ajudanta.
Sei desta jornada tu não voltas mais
A falta em meu peito para sempre jaz
Do meu último abraço que te dei em vida
O céu testemunha fazendo o cortejo
Lembrarei pra sempre do teu último beijo
Que foi meu desejo como despedida.
Thiago Alves