TRISTEZA
Levantei-me com o cantar das andorinhas;
Que voavam pelos jardins ensolarados;
E na rua bucólica que em lágrimas chorava, eu sorria...
E o assovio do efêmero sol em raios dizia: 'Não entristeça seu dia...'
Sorumbático, pois, calado em olhos vivos matinais, vestia-me...
Olhando transeuntes passarem em imagens indo alcançar à matine;
Num regar canteiros com aramas suados de uma suare;
Pelo aspergir dos perfumes em cores iluminando em graça, meu dia...
Da varanda, eu olhava os movimentos dum todo frêmito tempo...
Acalantando-me pelas cigarras escondidas nas árvores de flores vivas;
Cantadas por um coro celeste em lua que surgia meio as nuvens do céu.
Eu retirei-me da cena, fechei os espelhos da minh'alma em cordinas;
Dei-me por ascender as luzes da casa em ruínas, do colo da serra;
Vi-me desaguar em lágrimas que redemoinhavam os ventos descer.