PROMESSA DE TEMPORAL (SONETO)
PROMESSA DE TEMPORAL (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O céu escuro no dia claro aparenta muita chuva,
Parecendo noite numa certa hora do dia, espanta,
Secas que aguardam a molhar salitradas as plantas,
Poças a se formar nos desníveis das acentuadas curvas.
Nuvens escuras amedrontam olhares as linhas turvas,
Sonos das horas que a alguém compromissado a levanta,
Começados trovoes alertando medos pelos ruídos que espanta;
Cargas eletrificadas isoladas as espessuras de algumas luvas.
Pingos grossos e gelados arrepiam desbotando as blusas,
Relâmpagos assombrosos abrem brechas nas trovoadas estrusas;
Arco íris as cores pitorescas de uma iluminação que a tudo encanta.
Molhando as correrias para as proteções dos coes das bermudas.
Formando brejos com poções de água ou lama como uma manta;
A germinação das fertilizadas vidas nascendo a uma inovada muda.