PROMESSA DE TEMPORAL (SONETO)

PROMESSA DE TEMPORAL (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

O céu escuro no dia claro aparenta muita chuva,

Parecendo noite numa certa hora do dia, espanta,

Secas que aguardam a molhar salitradas as plantas,

Poças a se formar nos desníveis das acentuadas curvas.

Nuvens escuras amedrontam olhares as linhas turvas,

Sonos das horas que a alguém compromissado a levanta,

Começados trovoes alertando medos pelos ruídos que espanta;

Cargas eletrificadas isoladas as espessuras de algumas luvas.

Pingos grossos e gelados arrepiam desbotando as blusas,

Relâmpagos assombrosos abrem brechas nas trovoadas estrusas;

Arco íris as cores pitorescas de uma iluminação que a tudo encanta.

Molhando as correrias para as proteções dos coes das bermudas.

Formando brejos com poções de água ou lama como uma manta;

A germinação das fertilizadas vidas nascendo a uma inovada muda.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 09/01/2020
Código do texto: T6837743
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