NUVENS DE FUMAÇA (SONETO)
NUVENS DE FUMAÇA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Labaredas de um incêndio indiciado pelo calorão,
Queimadas provocadas ou casuais que queimam,
Matas secas ou lixos largados amontoados teimam,
A uma centelha que acendem o fogo em algum verão.
Calores humanos fazem laços pelos informes de estação,
Molhados a umidade nada há de estopim a queimar,
Prédios, matas das florestas resinas para o fogo pegar,
Pavios dos fios inflamáveis ou infláveis entregues a combustão.
Fósforos ou guimbas tochas as irresponsabilidades da ação,
Gases liquifeitos pleitos interessados a alguma questão;
Acidentalmente ou provocadas queimadas a que tem de devastar.
Plantações ou criações as intenções que a promiscuidade a reinam…
Metanos causados dos lixos prolixos a um lugar a depositar;
Vítimas fatais ou estáveis estatísticas de uma imprevisível ou previsível ocasião.