NUVENS DE FUMAÇA (SONETO)

NUVENS DE FUMAÇA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Labaredas de um incêndio indiciado pelo calorão,

Queimadas provocadas ou casuais que queimam,

Matas secas ou lixos largados amontoados teimam,

A uma centelha que acendem o fogo em algum verão.

Calores humanos fazem laços pelos informes de estação,

Molhados a umidade nada há de estopim a queimar,

Prédios, matas das florestas resinas para o fogo pegar,

Pavios dos fios inflamáveis ou infláveis entregues a combustão.

Fósforos ou guimbas tochas as irresponsabilidades da ação,

Gases liquifeitos pleitos interessados a alguma questão;

Acidentalmente ou provocadas queimadas a que tem de devastar.

Plantações ou criações as intenções que a promiscuidade a reinam…

Metanos causados dos lixos prolixos a um lugar a depositar;

Vítimas fatais ou estáveis estatísticas de uma imprevisível ou previsível ocasião.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 09/01/2020
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