A idade do sol
Idade do sol
Saiamos pela vida, coração enfermo, trago alguém nos olhos!
Saiamos pela palavra mais densa, o verso (im)peculiar; Somos!
Nosso argumento mais extremo é o que nos consome,
Trago alguém nos olhos,diversa é a ferida,o poço!
Saiamos, o chão não se pisa, a eira se deixa, amamos!
Tudo é eterno, e vão é o cálice de vinho tinto,
Tudo não se respira, se condói, se lapida, corta;
Coração tá enfermo, trago alguém nos olhos!
Saiamos, reconheço o talhe, a ferocidade das coisas;
Reconheço as manhãs e as palafitas e o zinco,
Falhamos, e falhar é tudo que existe, que rompe!!
Saiamos, temos os muros e as romãs, temos vinho!
E a folhagem molha o rio, secamos a palavra;
Saiamos da beira do rio, vasto é alguém que trago nos olhos!!
Idade do sol
Saiamos pela vida, coração enfermo, trago alguém nos olhos!
Saiamos pela palavra mais densa, o verso (im)peculiar; Somos!
Nosso argumento mais extremo é o que nos consome,
Trago alguém nos olhos,diversa é a ferida,o poço!
Saiamos, o chão não se pisa, a eira se deixa, amamos!
Tudo é eterno, e vão é o cálice de vinho tinto,
Tudo não se respira, se condói, se lapida, corta;
Coração tá enfermo, trago alguém nos olhos!
Saiamos, reconheço o talhe, a ferocidade das coisas;
Reconheço as manhãs e as palafitas e o zinco,
Falhamos, e falhar é tudo que existe, que rompe!!
Saiamos, temos os muros e as romãs, temos vinho!
E a folhagem molha o rio, secamos a palavra;
Saiamos da beira do rio, vasto é alguém que trago nos olhos!!