VAMBORA

Vambora, vamos ser feliz sem regras

De cunho literário ou social.

As regras muitas vezes fazem mal

E põem quem não as segue em listas negras.

As pessoas não deixam de ser íntegras,

Vivendo plenamente, afinal,

Regras em preto e branco, no final,

Só deixam nossas almas alvinegras.

A vida se parece a este soneto

Que engessado para ser correto,

Compromete a própria inspiração.

Danem-se as regras, vamos dá largada

Ao sonho antigo de ir para Pasárgada

Fazer sempre o que pede o coração.