RAMALHETES

A casa que eu imagino desde pequenino;

Mora versos poéticos em prosas rimadas;

De todas as cores que eu possa imaginar;

Porque eu sou um jardim singelo sem elos...

E, sobre a luz do luar na rua sempre quieta;

Mostra-me um espaço paralelo na tênue visão do sonhar;

Quando busca em imagem uma declamada paixão de luar;

Porque sou um poeta quieto, discreto, inquieto em pincéis.

Vivo desse pensar, momento lúdico, em curvas retas que busco....

Nos pregões matinas em laço de espaço encantados em sonhos;

Que nas varandas com flores debruço-me em pensamento meus.

Ah! Quão feliz sou ao imaginar em canto declamativos em glórias;

Na sonoridade dum piano de caldas, opala, em mim vivas palavras;

Pelo qual coloro está casa que morarei em breve em titulo de amar.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 27/12/2019
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