RAMALHETES
A casa que eu imagino desde pequenino;
Mora versos poéticos em prosas rimadas;
De todas as cores que eu possa imaginar;
Porque eu sou um jardim singelo sem elos...
E, sobre a luz do luar na rua sempre quieta;
Mostra-me um espaço paralelo na tênue visão do sonhar;
Quando busca em imagem uma declamada paixão de luar;
Porque sou um poeta quieto, discreto, inquieto em pincéis.
Vivo desse pensar, momento lúdico, em curvas retas que busco....
Nos pregões matinas em laço de espaço encantados em sonhos;
Que nas varandas com flores debruço-me em pensamento meus.
Ah! Quão feliz sou ao imaginar em canto declamativos em glórias;
Na sonoridade dum piano de caldas, opala, em mim vivas palavras;
Pelo qual coloro está casa que morarei em breve em titulo de amar.