Estrela
Existe um traço do passado no presente.
Foi neste mundo sempre ríspido – cruel –
que meu olhar se fez incauto e reluzente
sobre o azul intransponível lá do céu.
Nas noites claras de verão e lua mansa,
por quantas vezes contemplei aquela estrela.
Mas entre as nuvens desta cândida lembrança,
agora fecho assim meus olhos para vê-la.
Tive uma estrela de grandeza tão imensa,
de cor luzente – majestosa e muito bela –
a mais bonita que se quer ou que se pensa.
Mas eu não fui sempre fiel assim com ela.
Por quantas vezes, sem notar sua presença,
àquela musa eu só fechei minha janela.
Existe um traço do passado no presente.
Foi neste mundo sempre ríspido – cruel –
que meu olhar se fez incauto e reluzente
sobre o azul intransponível lá do céu.
Nas noites claras de verão e lua mansa,
por quantas vezes contemplei aquela estrela.
Mas entre as nuvens desta cândida lembrança,
agora fecho assim meus olhos para vê-la.
Tive uma estrela de grandeza tão imensa,
de cor luzente – majestosa e muito bela –
a mais bonita que se quer ou que se pensa.
Mas eu não fui sempre fiel assim com ela.
Por quantas vezes, sem notar sua presença,
àquela musa eu só fechei minha janela.