SONHO DESVAIRADO
Se uma borboleta pousasse na palma da minha mão;
Deixaria ela repousar até meu coração acalantar minh'alma;
Que anda amargurado e sofrido pelos vales das campinas;
Em busca de mares que possam velejar meu destino n'água.
Os meus guardados voaram para todos os lugares em vento;
Fiquei a olhar o vento arrebatar-me em tempestuosa viva;
Dividida em pedaços de sonhos em delírios sofridos por amor;
Que naufragou na ternura em segredos em mim guardados.
Versos em velas são prosas a nadar pelos mares em grito...
Seguindo sempre ao infinito com pássaro para acalmar-me em mar;
Porque sou o voo da liberdade em vidas em portos ancorados em céu.
Não temo o fim da história de mim mesmo em liberdade;
Pois sou a águia que voa sempre com as falenas em céu;
A olhar o azul celeste que entra em mim com frescor.