A MÁSCARO DAS ILUSÕES
Já sei quem sou, e já nem sei quem mais eu sou...
Passei, passou, e o futuro que tarda e espera, foi-se...
Como o louco equilibrista ente as paralelas tutuviando;
Passando pelo linear do tempo observado quimeras...
Hoje, eu poderei retroceder no tempo do ser observador;
E olhar os momentos do se ter numa ilusão permanente;
Como o crepúsculo dos finais das tardes em efêmero dia...
Onde chega geralmente sem anunciar notícias em manhãs
Sou o palhaço que ao ver-se diante do espelho do camarim;
Toma para si próprio o gim com água tônica que deixaram;
Para que eu me embriagasse antes da triunfante entrada.
Cortinas cerradas, luzes apagadas num palco vazio sem plateia;
Num prédio sem faixada de uma rua deserta sem maquilagem;
Porque desboto meu rosto removendo sempre a figura do palhuço.