DE REPENTE UMA OUTRA VEZ
Eu doei o meu coração lagrimejante ao jardim;
Onde as flores perfumarão com ternura antiga;
E espinharam-o até sangrar o chão d'areia ;
Para livrar-lo da dor existente nele em amor.
O sofrimento é brasa que apaga-se em marcas;
Deixando uma leve luz na fumaça em dança!
E eu apenas respirei até sufocar o fim d'amor;
Por amor-te demais em fruta cor em roseiras...
Não adianta mais eu abandonar o saber d'amor em mim;
Se eu mergulho todos os dias em mistérios que buscam-o;
Em cada flor do distante jardim que passei um dia. em dor.
Não quero mais os pedaços dos laços de alguém que amei;
Porque o amargor fez-me o lampejar da cristalina lágrima;
Que afoguei-me em meu enterro no desterro para o amor...