OS VIOLINOS DO AMOR
Depois das barcarolas que as enviei pelas gôndolas em mar...
Recebestes as notícias do eflúvio perfume d'amor por ti;
E tu não podes seres belicoso para com este ser que te apraz;
Porque eu sou capcioso e tu bem sabes o quanto te desejo mais...
Eu nunca te perdi pelo engodar da aparência do que sou em ti;
Porque nós somos um violino partido, que nos adstritos momentos...
Percebemos que mesmo distantes um do outro, somos o oscular...
Imagem de todas as luas que chegam e partem depois sem adeus...
Tu sabes o quando procrastinamos nosso encontro;
Por um beijo ainda partido no exórdio das páginas;
Da nossa estória ainda contada em moinhos de vento...
Ah! Sei o quanto tu queres atravessar o mar cristalino;
Pisando as ondas quimeras em pensamentos d'amor;
Pois se sou o que tu em tinta escrevestes, vens em mar...