DEIXE ESTAR

Eu necessito do sorriso de vós entre mim;

Porque sinto-me feliz meio ao caos dividido;

Nas nossas almas doloridas em mal, um querer...

Sei, vejo o abismo que ei de lhes atirar em baixo.

Fiquem nas sombras da morte em queda, olharei...

Certamente sentiram o cair livre da ave flutuante...

Ó, quão gélido pode ser o grito em gritos, desconheço!

Balancem no ar de vento mórbido em laguna d'água.

Ó, dor em balsamo eterno o esquecer da dor;

nas tempestades que revolto busquei ficar;

Olhando o abismo no vácuo dos que mataram-me.

Minha essência em vossa existência chama-se morte;

Nem sei lhes dizer da queda por deixar ir sem um fim...

Neste fim repetidamente atirei-os em mim o adeus, um fim.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 28/11/2019
Reeditado em 28/11/2019
Código do texto: T6805984
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