DEIXE ESTAR
Eu necessito do sorriso de vós entre mim;
Porque sinto-me feliz meio ao caos dividido;
Nas nossas almas doloridas em mal, um querer...
Sei, vejo o abismo que ei de lhes atirar em baixo.
Fiquem nas sombras da morte em queda, olharei...
Certamente sentiram o cair livre da ave flutuante...
Ó, quão gélido pode ser o grito em gritos, desconheço!
Balancem no ar de vento mórbido em laguna d'água.
Ó, dor em balsamo eterno o esquecer da dor;
nas tempestades que revolto busquei ficar;
Olhando o abismo no vácuo dos que mataram-me.
Minha essência em vossa existência chama-se morte;
Nem sei lhes dizer da queda por deixar ir sem um fim...
Neste fim repetidamente atirei-os em mim o adeus, um fim.