UM REGRESSO PENSAR
Vidas em dados rodopiam como piões n'areia;
Girando no tempo a vida e marte nos números...
Catenas, centenas, bilhar, jogo para acolá...
E mirando a corda-bamba, sambam os lazarentos.
É chegada a hora dos unguentos pelas chagas;
D'us nos salve! Ò tenaz piedade sofrida n'alma;
Escaros de amor em ilha pensante num sofrer;
De amores que vão-se antes do entardecer!
Nesse jogo de perdas e achados em cartas;
Onde mora os pássaros que cantam brisa...
Uma alvorada em cada alma se enludre o vácuo.
Se foram deuses ou semideuses nessa estrada térrea;
Ou quimeras de vestes líricas em passagens...
No enredo dessa vida amarga em jogos de bar.