O CASARÃO DOS MEUS DELÍRIOS

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O casarão que abrigou o nosso amor
Hoje é apenas um escombro, mero resquício
Um apagado esboço , repositório de dor
O que foi delícia, hoje na mente é um hospício

Naqueles jardins adormecemos no gramado
Alimentamos com carinho tantos colibris
Ali eu sempre me sentia tão amado
Agora sou a madeira podre dos lambris

Tudo se desmoronou com a tua partida
A beleza se apagou e a chama feneceu
Tua falta dentro de mim está tão doída

As janelas abriam as varandas do teu sorriso
Portas e umbrais espalhavam o teu perfume
Agora as névoas da saudade doem como siso 




*Imagem - Fonte - Google
*exnap.com.br
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 23/11/2019
Reeditado em 23/11/2019
Código do texto: T6801924
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