CAMINHOS SEM CURVAS
Pelos beijos dos becos que caíram em mim, eu corri...
Parti pelos ventos em trevas, colorindo os versos talhados;
Que os veludos dizeres me enlouquecia amargamente por ti...
Pelo adormecido acalanto do alvorecer em paixões sem flores.
Ó, quantas saudades sinto da morte que desmaiava em teus braços;
Pelos que amavam-me em pétalas flores caídas dentro da minh'alma;
Que deixava-me no recanto em um sei lá qualquer, sei lá!
Talvez, eu seja o trovador dos perfumes em sedas de jardins.
Neste despenhadeiro, de pensamentos onde vivo, não sei! Como?
Talvez pela aparente loucura em espinhos nus que vestem minha frieza;
Quando estou diante do tapete em chão em lembranças de sombras, tu!
Sei o quanto foi bom o não ter nada em mim em chuva;
Porque se devo chorar hoje por alguém, seja eu o estopim...
Sorrindo na frenética ilusão de um amor sem um fim.