O PRAZER DE AMAR
A rua estava escura em cada solidão nua;
E eu de longe percebia tua nudez barata;
Pelo quanto tu amavas seres o fogo abrasador;
Quando o uivo da melodia ecoava pelo sombrio...
Ah! Quão são os bordados em linho;
Que ao entrelaçar-se em ninho;
Fica difícil tocar a mesma melodia!
Só existe apenas um dia, agora!
Quero que adentres pela alvorada em frestas;
Mesmo que a janela d'alma esteja aberta;
Para sentires os espinhos da minha flor desaborcando.
Vens pela escuridão do breu d'alma;
Que salientemente perfumar-te-ei em conchas;
Para depositares o deleite de ser-me somente meu.