NOITE ESTRELAR
Meu abando não é-me solidão;
Tristeza como pensam os lorpas...
Ah! Pascácios da vida em brasa;
Porque o universo pífio é solidão neles...
Carros passam por mim em paixão;
Eu não vivo da ilusão na delusão;
Mas a brasa dormida em chama;
Ainda aquece meu coração sorrindo...
Sou minha ferida viva em carne;
Não lembro-me dos balões coloridos de festas;
E nem gosto dos espinhos que matam flores.
De tanto amor sufoco-me em um voar livre;
E com prazer e sem dor sigo minha estrada;
Movendo-me como os raios vividos em mim.
Meu abando não é-me solidão;
Tristeza como pensam os lorpas...
Ah! Pascácios da vida em brasa;
Porque o universo pífio é solidão neles...
Carros passam por mim em paixão;
Eu não vivo da ilusão na delusão;
Mas a brasa dormida em chama;
Ainda aquece meu coração sorrindo...
Sou minha ferida viva em carne;
Não lembro-me dos balões coloridos de festas;
E nem gosto dos espinhos que matam flores.
De tanto amor sufoco-me em um voar livre;
E com prazer e sem dor sigo minha estrada;
Movendo-me como os raios vividos em mim.