AMOR DE PERDIÇÃO
Minha vida não é um deleite;
Às vezes sinto-me perdido;
Procurando mares em terrar...
Para que eu afogue magoas.
Tudo é deserto para mim;
Ancorado em lágrimas de lenços;
E os lírios que perfumam prantos, dizem:
"Partidos em ventos quando se quer ir..."
Como ser-me-ia tão duvidoso minha mágoa;
Não sei. Talvez os mares não afoguem-na;
Porque a poeira do deserto já enterrou.
E a música em céu de pássaros;
Vestiram-na com minhas lágrimas;
Para chover um amor de piedade enfim...
Minha vida não é um deleite;
Às vezes sinto-me perdido;
Procurando mares em terrar...
Para que eu afogue magoas.
Tudo é deserto para mim;
Ancorado em lágrimas de lenços;
E os lírios que perfumam prantos, dizem:
"Partidos em ventos quando se quer ir..."
Como ser-me-ia tão duvidoso minha mágoa;
Não sei. Talvez os mares não afoguem-na;
Porque a poeira do deserto já enterrou.
E a música em céu de pássaros;
Vestiram-na com minhas lágrimas;
Para chover um amor de piedade enfim...