AMOR DE PERDIÇÃO

Minha vida não é um deleite;
Às vezes sinto-me perdido;
Procurando mares em terrar...
Para que eu afogue magoas.

Tudo é deserto para mim;
Ancorado em lágrimas de lenços;
E os lírios que perfumam prantos, dizem:
"Partidos em ventos quando se quer ir..."


Como ser-me-ia tão duvidoso minha mágoa;
Não sei. Talvez os mares não afoguem-na;
Porque a poeira do deserto já enterrou.

E a música em céu de pássaros;
Vestiram-na com minhas lágrimas;
Para chover um amor de piedade enfim...
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 08/11/2019
Código do texto: T6789758
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