À HORA DA SAUDADE
É triste caminhar para morte sem ter estrada;
Buscar um alento onde não seja tarde;
Nem cedo para esquecer os fados da vida;
Ingrata, porém, vivida no seu espaço infindo...
Ò rosas que chegam todas manhãs;
Murcham no findar da tarde;
E a lua desabrocha no céu estrelado;
Uma cantiga para adormecer o sol.
Nesta solidão não angustiada;
Vivo entre os laços do presente;
Numa estada do passado.
Quero esquecer o tempo de outrora
Porque vivo de uma espera constante
No que deve acontecer num talvez...
É triste caminhar para morte sem ter estrada;
Buscar um alento onde não seja tarde;
Nem cedo para esquecer os fados da vida;
Ingrata, porém, vivida no seu espaço infindo...
Ò rosas que chegam todas manhãs;
Murcham no findar da tarde;
E a lua desabrocha no céu estrelado;
Uma cantiga para adormecer o sol.
Nesta solidão não angustiada;
Vivo entre os laços do presente;
Numa estada do passado.
Quero esquecer o tempo de outrora
Porque vivo de uma espera constante
No que deve acontecer num talvez...