AMANDO COMO NUNCA AMEI

(para minha Nan)

Porque não consigo eu em palavra,

Descrever tudo aquilo, que por ti sinto?

És como a terra onde o arado lavra,

Tua constância, minha bebida e absinto.

De ti tenho todo o carinho e possível

Amor, um fragor que me alimenta

O sonho fugidio, que tu tornas imiscível,

Com sabor intenso a cravo e pimenta.

Só quero dizer-te em versos que és

Minha, porque te respeito e considero;

Porque, em mim, amada, tu não crês?

Anda… vamos passear de mãos dadas,

Ver o pôr do sol, que, com tanto esmero,

De subtil amor, elevou nossas pegadas.

Jorge Humberto

02/10/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 03/10/2007
Código do texto: T678857