MÁSCARA NO DESPENHADEIRO
Quem és tu para me jugares?
Tu estás preso como tantos outros;
Nos porões fechados de terra suja;
Coberto por lama e lágrimas dos que foram...
Quem és tu? Retirante algoz do meu ser;
Por que me julgas por um dia apenas?
Não sabes tu o porquê da festa...
Findou há tanto tempo num baila.
Estávamos de máscaras pela aparência;
Em noite gélida num terraço sobre mesas;
Onde todos na incerteza rezaram em dor.
Quão fascinante são nossas máscaras!
Sei da prudência antes do ir-se além...
Somos o vinhe seca da existência dolosa.
Quem és tu para me jugares?
Tu estás preso como tantos outros;
Nos porões fechados de terra suja;
Coberto por lama e lágrimas dos que foram...
Quem és tu? Retirante algoz do meu ser;
Por que me julgas por um dia apenas?
Não sabes tu o porquê da festa...
Findou há tanto tempo num baila.
Estávamos de máscaras pela aparência;
Em noite gélida num terraço sobre mesas;
Onde todos na incerteza rezaram em dor.
Quão fascinante são nossas máscaras!
Sei da prudência antes do ir-se além...
Somos o vinhe seca da existência dolosa.